22 maio 2013

Por trás das páginas: Frankenstein NÃO É O MONSTRO!




















Muito bem, depois de tempo sem escrever eu tinha que ter uma boa ideia para ver se talvez vocês me perdoariam :) Mas acho que no final eu vou amar mais falar sobre isso do que vocês vão gostar de ouvir :/

Enfim, o que eu vou falar é sobre o monstro mais lindo que já existiu na face da Terra (sério, bom, não exatamente) e alguns errinhos que as pessoas cometem quando falam sobre ele, como por exemplo, dizer que o seu nome é Frankenstein e isso é muito engraçado sabe, porque na verdade NÃO É!


O famoso Frankenstein a quem o nome do livro se refere é o Doutor Victor Frankenstein, o criador do monstro. Ele nunca foi nomeado, Victor o odiou de tal maneira que se recusou a o dar um nome então por toda a narrativa o monstro é chamado exatamente assim; monstro, abominação, desgraçado, demônio, criatura.

O que acontece é que com a primeira adaptação para o cinema, em 1933 as pessoas começaram a dizer que como o monstro é ‘filho’ de Frankenstein ele merece o mesmo nome. Ridículo. Ok, eu reconheço que é normal dar o nome do criador à sua ‘invenção’, mas de verdade, Victor passou o livro todo tentando matar o meu monstro, vocês realmente acham que ele aceitaria que a criatura tivesse o mesmo nome que ele? Ridículo.

Outro erro que as pessoas cometem é ao descrever o monstro. Quando você pensa no nome Frankenstein (eu digo isso porque apesar de não gostar já é reflexo pensar no monstro quando se fala esse nome, eu mesma faço essa relação instantaneamente) você imagina o que? Um gigante verde com cabeça chata e parafusos no pescoço? Então preparem-se para o choque porque o monstro é amarelo.

E isso não é o mais estranho, o monstro foi criado de várias partes de corpos de várias pessoas que foram costuradas para montar o monstro. Eu sei, é nojento, mas eu consigo imaginar totalmente o Victor saindo em cemitérios olhando para os cadáveres e pensando: Nossa, que braços lindos e musculosos, vou pega-los emprestado, tá amigo? Você não precisar deles mesmo, né?

E mais uma coisinha; o monstro que a maioria das pessoas conhece é uma criatura abominável, impiedosa e tremendamente burra e atrapalhada, mas na verdade ele tem um coração mais mole do que manteiga derretida. Ele é descrito como mais inteligente do que boa parte dos personagens (como foi rejeitado por todos ele procurou refúgio nos livros, vocês tem que simpatizar com ele aqui) e é bondoso e sempre procura ajudar os outros, mas por causa de sua aparência as pessoas o odeiam.

Houve uma vez em que ele salva uma garotinha e quando tenta devolvê-la para o pai é agredido e acusado de tê-la agredido.

Ele é o tipo de personagem por quem você (bom, pelo menos eu) acaba se apaixonando e para mim ele é a criatura mais solitária do mundo e tudo que aconteceu, todos os erros que ele veio a cometer foram reflexos do abandono de seu criador. A você, Victor Frankenstein, todo o meu desprezo!

Mais um momento indignação por aqui haha. 

3 comentários:

  1. Eu não sabia que o nome "Frankenstein" não fosse do monstro, eu sempre pensei que fosse dele mesmo. Ah e sobre as partes dos corpos eu sabia e a cor também. E eu nunca li um livro sobre ele, mais nunca o odiei, por mais "medonho" que as pessoas façam parecer sempre gostei da carinha dele. (não sei o porquq, ;/)
    Beijocas,
    Cindy, Livros e Piratas (visite o blog, te espero por lá!)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. coração mais mole do que manteiga derretida. Ele é descrito como mais inteligente do que boa parte dos personagens (como foi rejeitado por todos ele procurou refúgio nos livros, vocês tem que simpatizar com ele aqui) e é bondoso e sempre procura ajudar os outros, mas por causa de sua aparência as pessoas o odeiam.

    Houve uma vez em que ele salva uma garotinha e quando tenta devolvê-la para o pai é agredido e acusado de tê-la agredido.

    Ele é o tipo de personagem por quem você (bom, pelo menos eu) acaba se apaixonando e para mim ele é a criatura mais solitária do mundo e tudo que aconteceu, todos os erros que ele veio a cometer foram reflexos do abandono de seu criador. A você, Victor Frankenstein, todo o meu desprezo!

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