Resenha: Lola e o Garoto da Casa ao Lado - Stephanie Perkins

Título: Lola e o Garoto da Casa ao Lado (Lola and the Boy Next Door)

Atora: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Ano: 2011

Páginas: 288

Sinopse

A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Antes de começar eu dizer uma coisa; eu fiz essa resenha com a minha opinião sincera sobe o livro e mesmo que vocês me odeiem por isso eu vou dizer exatamente o que eu achei da história, independente do quanto todos no mundo amaram.

Lola é uma garota bem diferente das demais. Cheia de atitude apaixonada por roupas figurinos extravagantes e inesquecíveis ela não consegue passar despercebida em nenhum lugar (exceto no Halloween quando ela se fantasia de ‘pessoa normal'). Mas tirando sua parte excêntrica e criativa sua vida é a típica de uma adolescente. Tem dois pais que apesar de muito gentis são muito rígidos quando se trata de seu namorado – Max, roqueiro e de 22 anos.

Sua vida vai bem, aos poucos tentando convencer seus pais de que Max é o cara, mas quando ela volta para casa um dia e vê um caminhão de mudança na casa ao lado ela começa a entrar em pânico pensando em quem poderia ser o novo inquilino e seus maiores medos se concretizam quando descobre que os gêmeos Bell voltaram.

A partir daí o pânico aumenta e tudo por causa de Cricket (eu vou admitir que eu odiava o garoto até saber que ele tem 1,95 *o*), mas ninguém sabe o porquê por pelo menos 150 páginas. Eu achei que fosse uma coisa super humilhante e horrível, que ele tivesse desenterrado o coelhinho de estimação dela do quintal e colocado na cama dela, ou ter jogado ovo nela na escola, ou cortado o cabelo dela, sei lá, mas quando eu vi o que realmente aconteceu eu pensei: Sério? Você entrou em uma mini depressão por dois anos por isso?

Pra mim, apesar da pose e da atitude, Lola é bem indecisa sobre o que ela sente e um pouco controversa; ela mente pra o namorado e para os pais mas que que eles confiem nela; ela reclama que Max não passa muito tempo com a melhor amiga dela mas ela mesma a negligência; quer mante uma relação amigável (apenas amigável) com Cricket mas flerta com ele. Desculpe, mas é muito drama.

As discussões internas de Lola sobre Cricket também me tiraram do juízo, e sinceramente, o humor desse livro é tão sutil que não me rendeu um único riso. Toda a história é contada de uma maneira muito fofinha e super Girly Girl, o que eu acho muito entediante.

No geral achei a história irrelevante, foi um clichê do começo ao fim, sem qualquer tipo de reviravolta ou clímax, mas o fato é; esse não é o meu tipo de livro, eu não leio Chik Lits (mesmo que na versão teen), não gosto de Contos de Fadas e não acredito em amor. A história foi muito bem escrita, isso eu tenho que admitir, e a diagramação é linda, mas eu não gostei do livro, ponto. Maas, eu consigo pensar em pelo menos 15 amigas que adorariam, então eu aconselho a qualquer um que ame as coisas que eu odeio a ler esse livro.

Aqui está o primeiro capítulo de Lola. E quem já leu Anna e o Beijo Francês, vai ficar bastante feliz em saber que Anna e St. Clair aparecem na história, mas para quem não leu pode ficar tranquilo que a história não é uma sequência e sem ele dá pra entender toda a história muito bem. E depois desses dois livros, Stephanie Perkins fecha sua ‘trilogia’ (não são uma sequência de verdade) com Isla and the Happily Ever After.