26 abril 2013

Resenha: Jekel Loves Hyde - Beth Fantaskey


Título: Jekel lLves Hyde (Jekel ama Hyde - tradução livre)
Autora: Beth Fantaskey (Autor de quinta)
Ano: 2010
Páginas: 282

Sinopse
Jill Jekel sempre obedeceu as regras de seus pais - especialmente uma sobre nunca abrir uma misteriosa e antiga caixa, no escritório de seu pai. Mas quando seu pai é assassinado, e as economias para sua faculdade desaparecem, esta boa menina é tentada a espreitar lá dentro, pois o conteúdo poderia ser a única chave para ganhar uma lucrativa bolsa de estudos de química. Para melhorar suas chances, Jill pede a ajuda do lindo e taciturno Tristen Hyde, que tem seus próprios segredos sombrios guardados. Como uma equipe Jekel e Hyde, recriam experimentos baseado no romance clássico, na esperança de não só ganhar um prêmio, mas salvar a sanidade de Tristen. Talvez sua vida. A medida que as coisas esquentam no laboratório, porém, Jill acidentalmente prova de uma fórmula que libera sua natureza mais sombria e vai compeli-la a arriscar tudo - até mesmo o amor de Tristen - só pela emoção de ser... Má.

Jekel Loves Hyde foi baseado na novela gótica (pode parecer estranho mas aposto que todo mundo conhece um pouco de literatura gótica. Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu falar em Drácula ou Frankenstein) ‘O estranho caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde’ do escocês Robert Louis Stevenson. A histporia original conta os estranhos acontecimentos que rondam Dr. Jekyll, um brilhante e rico médico, e Mr. Hyde, um homem estranho e violento que de repente virou o beneficiário no testamento do bom doutor.

A história foi um sucesso na época (1886) e eu não vou falar o motivo porque ainda tenho esperanças de que as pessoas voltem aos clássicos. Quer dizer, se eles continuam a ser vendidos e lidos depois de séculos eles tem ser bons, né? E acredite, esse é ótimo. Quem gosta de ficção ciêntífica vai amar. (A Julia Roberts fez uma adaptação chamada Mary Reilly, não segue muito a história original mas é muito bom)
Jekel Loves Hyde conta a história de dois adolescentes que são descendentes de Dr. Jekyll e Mr. Hyde e eles passam por problemas semelhantes. A história começa no funeral do pai de Jill Jekel e pouco tempo depois ela vai descobrir que ele não era o bom moço que ela pensava. A investigação do assassinato acabou descobrindo coisas terríveis sobre seu pai e ela mesma faz suas próprias descobertas, como por exemplo que ele havia torrado todas as suas economias para a faculdade.

É nesse momento em que ela decide entrar em um concurso para ganhar uma bolsa para a faculdade e com a ajuda de Tristen eles tentam recriar o experimento de Dr. Jekyll, a única coisa que Jill não sabe é que o interesse de Tristen não é pela bolsa, mas sim por algo muito mais sombrio.
Eu não sei se já mencionei, mas quando eu leio um livro eu escrevo minhas opiniões em um caderno e só pra provar o meu ponto de vista eu vou transcrever algumas frases dele:

‘2. Não sei se estou assistindo muito Criminal Minds, mas Tristen parece muito com um serial killer com alguns problemas mentais tentando arrumar uma justificativa para os seus assassinatos.
3. Definitivamente um serial killer.
5. Com tendências suicidas.’

Muito bem, tudo isso foi para mostrar que logo no começo do livro eu sabia que esse garoto não prestava. Estava escrito: PERIGO, SERIAL KILLER na testa dele! E desculpe mas Jill Jekel é a garota mais patética que existe na face da linda terra dos livros. E o pior é que depois de um tempo ele admite que tem impulsos malignos que o fazem querer matar. Ele conta pra ela que se sonha degolando garotas e que GOSTA. A primeira coisa que ela deveria fazer é chamar a polícia ou pelo menos um médico, talvez um que trabalhe em um hospício.
‘Não é você que eu quero matar. Eu juro Jill, você está segura comigo.’

OK, como é que isso deveria fazer qualquer um se sentir melhor?
Conforme o livro vai passando você vai percebendo que existe um motivo para toda essa loucura e que você também viraria um serial killer se estivesse no lugar dele, que apesar de tudo ele é uma boa pessoa que só quer ajudar os outros e se curar da sua doença, ai você percebe que está começando a gostar de um assassino e tem nojo de si mesmo. Tudo bem gostar do Dexter, tipo, ele mata assassinos, eu sei que não melhora muito, mas ele salva outras pessoas. Mas esse garoto quer matar garotas inocentes! Eu sou uma garota. Não tenho certeza sobre o inocente, mas eu não gostaria de ser degolada.

Acho que a história tinha um ótimo potencial e eu definitivamente leria outra vez, mas a Beth Fantaskey simplesmente não conseguiu amarrar todas as pontas. Algumas justificativas fora desleixadas e algumas motivações também. Eu senti como se ela soubesse o que queria no começo da história, soubesse o que queria no final, mas que simplesmente não conseguiu juntar as duas partes de uma maneira satisfatória...

4 comentários:

  1. Oiiiii, adorei teu blog, tá lindinho!!
    Gostei tanto que te linkei lá no meu, que é pra poder acompanhar melhor!!

    Bjao...

    soueupri.blogspot.com.br

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  2. Olá tudo bem?
    Indiquei seu blog numa Tag que postei no meu
    http://bisbiblogando.blogspot.com.br/2013/04/tag-campanha-de-incentivo-leitura.html
    Depois dá uma olhadinha lá, caso goste precisa seguir as regrinhas.
    Valeu..

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  3. Eu amei sua resenha e sou louca para ler esse livro! Você leu em inglês mesmo, certo? Poxa, sou péssima em inglês, se fosse pelo menos em espanhol haha

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